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A expansão da fazenda agropastoril como expediente para mobilizar o trabalho e promover a acumulação de capital regional e coronelista nas Minas Gerais da República Velha”

XV Seminário sobre a Economia Mineira.

Texto apresentado por Ana Carolina Gonçalves Leite

O estudo discute o caráter das relações de trabalho que substituíram a escravidão no Brasil, a partir da passagem para a segunda metade do século XIX. Partimos da crítica às análises que sugerem ter se consolidado o assalariamento e às que afirmam terem se constituído relações não-capitalistas de produção, para investigar os mecanismos de subordinação do trabalho que permitiram a acumulação de capital num contexto de ampla disponibilidade de terras. Para isso, exploramos criticamente o debate sobre agregação e dominação pessoal no contexto de expansão da fazenda agropastoril na área que, posteriormente, se convencionou chamar como Vale do Jequitinhonha mineiro.

Palavras-chave: expansão da fazenda agropastoril, agregação, coronelismo, formação da superpopulação relativa no Brasil, acumulação regional de capital

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TRAMA

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O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

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