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A produção da vida material dos sitiantes da comunidade “Córrego das pedras em Tangará da Serra”

A produção da vida material dos sitiantes da comunidade “Córrego das pedras em Tangará da Serra” (Mato Grosso) no contexto de expansão do agronegócio

Eutopía, Revista de Desarrollo Económico Territorial No. 15, junio 2019 pp.121-143

ISSN: 1390 5708 – E-ISSN: 2602 8239

TEXTO COMPLETO: PDF

Resumo: O presente artigo é resultado de uma pesquisa de doutoramento em andamento, intitulada: “Os sitiantes de Córrego das Pedras (MT): trajetórias de vida e memórias da terra de trabalho”. Objetivamos analisar a dinâmica social referente às formas de sobrevivência das famílias que vivem em mini e pequenas propriedades denominadas sítios, espaço de terras férteis, ocupadas no início da década de 60, onde residem e trabalham, localizada no município de Tangará da Serra, no estado de Mato Grosso, Brasil. A análise tem como foco a produção da vida material e imaterial, em um cenário de resistência ao avanço do agronegócio. A metodologia da pesquisa é predominantemente qualitativa, tendo a história oral e a memória como recursos metodológicos e as observações diretas e entrevistas como principais instrumentos de geração de dados. Para a presente reflexão, elegemos demonstrar o processo de produção de vida material (processos produtivos), suas mutações ao longo do tempo e o atual formato de produção, que possibilitou a construção de uma resistência, necessária à manutenção das famílias no campo. As famílias sitiantes subsistiram e subsistem ao tempo, em suas frações de terras, produzindo e reproduzindo uma dinâmica específica de vida. É um espaço de resistência ao modelo de desenvolvimento proposto para o estado e região.

Palavras chave: Ruralidade; sitiantes; produção; resistência

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TRAMA

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O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

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