Acumulação de capital, mobilização regional do trabalho e coronelismo no Brasil.
Cuardernos de Geografia, Vol. 23, n.º 1, ene.-jun. del 2014
Ana Carolina Gonçalves Leite
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Resumen: O artigo discute o caráter das relações sociais de produção que substituíram a escravidão no Brasil a partir da segunda metade do século XIX e investiga os mecanismos de subordinação do trabalho que permitiram a acumulação de capital num contexto de ampla disponibilidade de terras. Para tanto, analisam-se teses marxianas sobre a formação da superpopulação relativa e a gênese da renda fundiária, interpretando como o coronelismo possibilitou processos regionais de mobilização do trabalho no país. Com isso, observa-se que a existência de formas de dominação aparentemente pessoais e de relações sociais de produção aparentemente não capitalistas, especialmente na formação do trabalho livre no Brasil, correspondera à autonomização dos rácios de capital e superpopulação relativa e nível nacional.
Palabras clave: acumulação de capital; coronelismo; formação da superpopulação relativa; mobilização regional do trabalho