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Em tempos de coronavírus, trabalhadores rurais são essenciais

Maria Aparecida de Moraes Silva – coordenadora do grupo TRAMA -, publica no site do CDMF-UFSCar o texto: Em tempos de coronavírus, trabalhadores rurais são essenciais. A contribuição traz o questionamento sobre o papel dos trabalhadores rurais no período de isolamento. Como muitos trabalhadores urbanos, os rurais não podem parar, é por suas mãos que o alimento chega à mesa da população.

Trazendo as agruras da colheita de cebola e produção de ovos, a autora desvela a humanidade dos trabalhadores que tem sido negada pela ideologia do agronegócio. “Eles são essenciais à produção dos alimentos que chegam às nossas mesas. No entanto, além de não serem considerados essenciais, são negados. Resta-nos refletir sobre estas razões. As duas descrições acima nos alertam para várias questões: as injustiças sociais, o não direitos, a não cidadania e também à negação do humano. Do mesmo modo que os “lotes” de aves são descartados, remanejados, abatidos, as pessoas, que labutam na terra são substituídas por outras e ou descartadas quando suas forças físicas “não aguentam mais”. Pior ainda. A sociedade da qual fazem parte, sequer os vê, sequer sabe que existem. Em tempos de coronavírus, alguém se pergunta de que mãos advêm a cebola ou os ovos que consomem?”

Para acessar o texto completo: http://cdmf.org.br/2020/04/24/em-tempos-de-coronavirus-trabalhadores-rurais-sao-essenciais/

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TRAMA

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O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

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