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Os limites da pluriatividade

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Os limites da pluriatividade: organização da produção, do trabalho e dos rendimentos em pequenas propriedades agrícolas de pequenas cidades (SP/Brazil).

XXIII Congress of the Latin American Studies Association.

Artigo apresentado por Beatriz Medeiros de Melo

TEXTO COMPLETO: PDF

RESUMO: A partir de finais dos anos 90, inicia-se um debate assaz polêmico sobre os sentidos e os limites de um fenômeno que adquire expressão nos pequenos estabelecimentos rurais dinamizados à base de mão-de-obra familiar: a prática da pluriatividade. Tal fenômeno pode ser compreendido como desdobramento do contexto econômico contemporâneo de aumento dos índices de urbanização e de vigência de um modelo de acumulação flexível que impulsiona a desconcentração industrial e o crescimento do setor de comércio e serviços, aproximando os espaços rurais e urbanos. Neste contexto, o maior acesso de pequenos agricultores às possibilidades de diversificação de ingressos, entre atividades agrícolas e não-agrícolas, passa a ser percebido como o principal responsável pela diminuição relativa da pobreza no campo. Tais constatações inspiram políticas de desenvolvimento territorial, marcadas pelos princípios da sustentabilidade, da integração local entre diferentes setores da economia e da descentralização do poder. Todavia, a partir da observação das estratégias de reprodução de um grupo de pequenos agricultores familiares, os sitiantes da microrregião de Jales, localizada no extremo noroeste do Estado de São Paulo, constatamos limites evidentes no acesso às possibilidades de diversificação dos rendimentos e na desconcentração do poder econômico do setor agroexportador.

Link: https://lasa.international.pitt.edu/eng/lasa2015_archive/index.asp

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TRAMA

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O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

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