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Os tempos no “Gerais” e no “Sertão” – Sobre casa, comida, terra e criação

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Os tempos no “Gerais” e no “Sertão” – Sobre casa, comida, terra e criação

Revista de Antropologia. 58(2)-2015

Carmen Silvia Andriolli. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

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Resumo: O objetivo deste artigo é mostrar que as transformações sobre o uso da terra decorrentes da implantação do Parque Nacional Grande Sertão Veredas em Minas Gerais revelam tempos (de ontem e de hoje) que remetem às categorias nativas “Gerais” / “Sertão”. Para elucidar esse processo, centro-me na etnografia que realizei com o vaqueiro Samuel, figura emblemática das transformações ali ocorridas. Focarei minha análise na descrição de quatro pontos: em que medida as formas de conversar e o oferecimento de comidas eram pontes que traziam à luz o “Gerais” no momento em que o “Sertão” se apresentava; de que maneira a casa se mostrava como símbolo das transformações que ocorreram; como tais transformações me incluíram numa rede de relações de troca; bem como qual foi a estratégia utilizada pelo vaqueiro na sua relação com o “povo do Ibama” para se manter junto à terra enquanto aguardava a indenização.

Palavras-chave: Uso da terra, transformações, tempos, vaqueiro.

DOI: http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2015.108577

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TRAMA

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O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

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