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Um pequeno debate sobre os imperativos da formação territorial e suas formas de particularização.

V Seminário de Pesquisa em Geografia Humana (SEPEGE).

Texto apresentado por Ana Carolina Gonçalves Leite

 

Resumo: Nesse texto, partimos do debate com o enunciado da formação territorial para fazer-lhe duas objeções. A primeira consiste na crítica ao primado que a política assume, enquanto dimensão aparentemente autônoma, na conformação do território e a segunda, numa crítica a uma apresentação de caráter ontológico da formação territorial. Dessas objeções resulta uma reflexão sobre a territorialização como processo do capital, enquanto relação social. Esse debate nos conduz, ainda, a uma breve apresentação sobre o contexto no qual o conceito de território foi reinserido no temário das preocupações geográficas, como crítica à escola regional francesa; além de nos conduzir a uma reflexão sobre a instrumentalização da aparente neutralidade do conceito de região pelo Estado, fundada especialmente nos estudos quantitativos produzidos pela Nova Geografia. Por fim, terminamos o texto com uma breve apresentação de uma perspectiva crítica de abordagem do conceito de região, como forma particular de territorialização do capital.

Palavras-chave: formação territorial; territorialização do capital; região; território nacional; processo de modernização

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TRAMA

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O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

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