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(2008-2010). De camponesas a operárias: experiências do transitar feminino.

Dissertação de Mestrado de Juliana Dourado Bueno
Orientadora: Maria Aparecida de Moraes Silva
Agência financiadora: FAPESP

Resumo: O ponto de partida da análise aqui compreendida é a transitoriedade de tarefas realizadas por mulheres. O universo empírico é o interior de São Paulo (municípios de São Carlos e Ibaté), fortemente marcado pelo crescimento das agroindústrias da cana, laranja e abate de frangos. Tais setores empregam muitos homens e mulheres, em sua maioria migrantes e negros/as e são caracterizados por apresentarem condições precárias, com superexploração de trabalho, prolongamento e intensificação das jornadas, ocasionando lesões e acidentes. Os relatos das experiências nos permitiram observar que as mulheres se empregam, em um curto período de tempo, em atividades na colheita da laranja, corte de cana e posteriormente, tornam-se operárias do abatedouro de frangos. Para além do teor das atividades realizadas no campo e na cidade, verificamos também os processos sociais que estão envolvidos nos referidos espaços.
Palavras-chave: Trabalho rural; trabalho e gênero; agroindústria do frango; exploração do trabalho feminino; gênero e raça/etnia.

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TRAMA

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O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

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