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Entrevista com Maria Aparecida de Moraes Silva

Revista NERA (UNESP), v. 11, p. 117-136, 2009

Fábio Kazuo Ocada; Beatriz Medeiros de Melo

Resumo: Maria Aparecida Moraes Silva tem o título de mestrado e doutorado em Sociologie Du Dévéloppement pelo IEDES (Institut d’Édudes du Dévéloppement Économique et Social) pela Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne), pós-doutorado e livre-docência pela Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, campus de Araraquara. Tem se dedicado à discussão dos problemas relacionados á expropriação camponesa, exploração do trabalho, sob a ótica de gênero/classe/raça/etnia na agricultura. Em 2005 recebeu o Prêmio Érico Vanucci, do CNPQ, pelo teor de suas pesquisas desenvolvidas, desde a década de 1980, acerca do trabalho nos canaviais paulistas. Nessa entrevista procuramos preservar o “tom” de linguagem oral de nossa conversa. Será por meio desta linguagem que o leitor verificará a franqueza e a transparência com que Maria Aparecida nos dirige suas palavras. Ela nos fala da força do acaso no despontar de sua trajetória profissional, de como os estudos rurais passam a ganhar lugar nas Ciências Sociais, da questão da intensificação da exploração do trabalho nos canaviais e dos diversos problemas sociais e ambientais acarretados pela produção do etanol… Por fim, fala das Ciências Sociais como um ofício, da produtividade científica, de importantes polêmicas ao redor da discussão do método e explica a origem do veio literário encontrado em muitos de seus textos. Uma entrevista que é um grande ensinamento.

Palavras-chave: Maria Aparecida Moraes Silva; sociologia; trajetória profissional; estudos rurais; trabalho nos canaviais.

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TRAMA

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O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

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