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A imagem do etanol como “desenvolvimento sustentável” e a (nova) morfologia do trabalho

condições de trabalho

A imagem do etanol como “desenvolvimento sustentável” e a (nova) morfologia do trabalho

Caderno CRH, Volume, 26, n. 68, 2013

Maria Aparecida de Moraes Silva; Lúcio Vasconcellos de Verçoza; Juliana Dourado Bueno

TEXTO COMPLETO: PDF

Resumo: O objetivo deste texto é a análise das relações e condições de trabalho nos canaviais, resultantes do processo de reconfiguração do trabalho, em face do momento atual, caracterizado pela intensificação do processo de mecanização do corte de cana. Em função da rapidez das mudanças ocorridas no processo de trabalho, considera-se que estas relações de trabalho devam ser analisadas no contexto da imagem do “desenvolvimento sustentável” produzida pelas empresas sucroalcooleiras e pelo Estado brasileiro. A intensificação da exploração da força de trabalho no quadro de uma (nova) morfologia combina, de um lado, tecnologias altamente avançadas, e, de outro, aumento da desqualificação da força de trabalho. As reflexões procurarão trazer à superfície a realidade social escondida atrás da ideologia fabricada para sustentar essa atividade econômica. Visa-se a uma análise crítica da ideologia desenvolvimentista inerente a essa produção. A metodologia empregada baseia-se na história oral e observação direta nos canaviais paulistas e alagoanos.

Palavras-chave: Relações de trabalho. Condições de trabalho. Capitalismo no campo. Cana-de-açúcar.

DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-49792013000200004

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TRAMA

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O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

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