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Qual forma de trabalho é essa? Que espécie de emancipação queremos?

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Qual forma de trabalho é essa? Que espécie de emancipação queremos?

I Seminário Internacional sobre Trabalho e Reprodução Social: crise contemporânea, desafios do conhecimento e lutas sociais – Maceió/Alagoas – 2016

Lúcio Vasconcellos de Verçoza

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Resumo: O presente texto busca caracterizar alguns aspectos gerais da forma de trabalho nos canaviais alagoanos e dialogar criticamente com a noção de “condições análoga à escravidão” ou de “trabalho escravo”  – que, muitas vezes, é utilizada para definir o trabalho no corte da cana-de-açúcar. Mediante uma abordagem que parte dos pressupostos marxianos, chega-se à conclusão de que o uso da noção “trabalho escravo” tanto é conceitualmente impreciso, quanto pode trazer consequências negativas para o rumo da luta dos trabalhadores canavieiros.

Palavras-chave: trabalho; emancipação política; emancipação humana.

Abstract: This text aimed to characterize some general aspects of work in the Alagoas ́sugarcane plantation with the notion of “conditions analogous to slavery” or “slave labor” – which often is  used to define the work of cutting cane sugar. Through an approach that part of the Marxist presuppositions, we arrive at the con clusion that the use of the phrase “slave labor” is both  conceptually imprecise, as may have negative consequences for the course of the struggle of sugarcane workers.

Keywords: work; emancipation politics; emancipation human.

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TRAMA

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O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

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