logo
logo

Terra de negócios, terra de trabalho: a produção de flores em Holambra/SP

produção de flores

Terra de negócios, terra de trabalho: a produção de flores em Holambra/SP

Novos Cadernos NAEA • v. 18 n. 1 • p. 183-196 • jan-jun. 2015

Juliana Dourado Bueno. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos/UFSCAR, São Paulo. Mestre em Sociologia, pela UFSCAR.

TEXTO COMPLETO: PDF

Resumo: Lançando mão do contexto de produção de flores na região de Holambra/SP, este texto apresenta as experiências que são invisibilizadas quando essa produção é apresentada como uma atividade “delicada” e relacionada somente à cultura holandesa no Brasil. Serão apresentados os principais sujeitos desse processo: homens e mulheres que trabalham em estufas de flores para que a produção seja intensificada. Há um entendimento de que as expectativas de gênero reforçam a desigualdade na atribuição das atividades, na medida em que às mulheres são destinadas as tarefas de plantio, corte, classificação e embalagem das plantas, enquanto os homens são direcionados às atividades de coordenação da equipe, aplicação de venenos e transporte das plantas. Diferenças que implicam em uma hierarquia salarial com valores mais altos para os homens. A metodologia empregada foi a História Oral e a observação em campo empírico nos municípios paulistas de Artur Nogueira, Holambra e Santo Antônio de Posse.

Palavras-chave: trabalho feminino; agronegócio das flores; estufas; trabalho rural

DOI: http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v18i1.2070

Published by

TRAMA

TRAMA

O Grupo TRAMA (Terra, Trabalho, Memória e Migração) dedica-se à pesquisa acadêmica e extensão. Está no PPGS da UFSCar, e é coordenado por Maria Ap De Moraes Silva.

Comments are closed.